Ao mentir sobre o ataque contra um avião da Ukrainian Airlines, o governo xiita do Irã mais uma vez deixou clara a dificuldade de governos despóticos de conviverem com a realidade
Em maior ou
menor escala, todos os governos totalitários, ou com viés de controle social
como foi aqui nos tempos do PT, possuem imensa dificuldade em lidar com a
realidade. E com a liberdade. Basta observar que existem petistas que até hoje
continuam acreditando na inocência do Lula e dos seus saqueadores e que tudo
que foi denunciado é apenas fruto de uma insana conspiração.
A frase “na
guerra, a primeira vítima sempre é a verdade”, atribuída a Hiram Johnson, senador
norte-americano, foi infelizmente outra vez confirmada no episódio do ataque ao
Boeing 737 da Ukrainian Airlines, abatido no dia 8 de janeiro por um míssil disparado
pelo exército do Irã, causando a morte de 176 pessoas. Ao assumir a autoria do
ataque no sábado, dia 11, o regime dos aiatolás lunáticos acabou confessando
que a despeito das negativas, eles tinham consciência e conhecimento desde o
dia da tragédia que a culpa era do governo xiita.
Mas como sói
acontecer com regimes fechados, herméticos e marcadamente governado por
déspotas, os iranianos disseram que foi um engano e que o verdadeiro
responsável era o governo dos EUA que, dias antes, havia livrado o mundo de um
dos mais violentos terroristas, o tal do Suleimani.
E o que a gente
viu na sequência do reconhecimento da autoria do ataque foi o silêncio do papa,
dos grupos de esquerda, dos comissários de direitos humanos, da ONU. Como
também foi covarde e cruel o silêncio da mídia quanto as atrocidades cometidas
pelo suposto comandante, que tinha como passatempo esmerar-se no sadismo de
suas atrocidades sexuais e crueldade contra inimigos externos e internos.
Ao contrário
daquilo que nossa mídia vocifera, ela que se revela incapaz de pensar do ponto
de vista cristão e que, via de regra, se posiciona contra os valore ocidentais,
o tal do Suleimani começa a ser desnudado por outras fontes – inclusive redes
sociais, revelando suas predileções e seu perfil de monstro sanguinário. E o
que a mídia tentava mostrar como a glória de um cortejo que comoveu o país,
seguia o padrão da esquerda e em um país dominado pela fome, participar da
cerimônia fúnebre foi a oportunidade para ter alimentos. Ao menos por um dia –
sem contar que funcionários públicos e a estrutura clerical xiita era obrigada
a participar e a chorar copiosamente frente às câmeras.
Ao dizer que
abateu o avião por engano, e assumir isso quando o mundo todo já sabia e já
mostrava bem mais do que suspeitas e evidências, o Irã revelou que os
verdadeiros mártires que o regime tem é o seu povo sofrido, refém de um grupo
de sicários que trata a todos com punho de ferro – sem se importar em matar
inocentes. E em mentir deliberadamente, atribuindo ao acaso um ataque que foi
fruto da imprudência e da arrogância – ingredientes que estão presentes na
presunção da impunidade. Como fizeram os petistas e os esquerdistas aqui no
Brasil que, a exemplo do governo iraniano, continuam achando que a roubalheira
que aconteceu em nosso país foi fruto do acaso e não de uma decisão política do
governo da cleptocracia – governo de ladrões.
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