Depois de anunciar a retirada de pauta dos HC de soltura do meliante chefe de quadrilha e que trata da suspeição de Moro, 2º turma do STF, uma espécie de curral do Gilmar, inverteu a pauta
Tem cara de armação o que está acontecendo nesta tarde em
Brasília – e isso fica ainda mais patente pela quantidade de ônibus chegando
com petistas, devidamente alimentados com pão com mortadela e munidos de faixas.
Fica a percepção de que tudo foi armado sob o comando de
Gilmar mendes, que transforma o STF em espécie de curral de uma de suas
fazendas, tratando os demais ministros como joguetes. Sem escrúpulos, Gilmar
deita e domina em um Supremo composto de magistrados fracos e medrosos,
enquanto que ele solta ladrões, bandidos e estuprados sem nenhum
constrangimento.
Como disse um amigo jornalista e petista: acertou com
Gilmar, ele banca.
Inclusive concluiu: ele já soltou bandidos muito mais
perigosos que o Lula e ninguém fez nada. Nem a sociedade, nem os demais membros
da Corte.
Essa é, inclusive, uma das lamentações dos advogados do quadrilheiro
preso: tivessem negociado e acertado a Liminar de dezembro de 2018 com o
Gilmar, com certeza o Tofolli não teria tido coragem de sustar os efeitos da
mesma. Dessa vez, acreditam ter negociado com a pessoa certa.
Conversei hoje, lá no Congresso Nacional, com advogados que
atuam junto ao STF e já me alertavam que tudo o que estava acontecendo tinha cheiro
de armação – tipo aquele célebre drible do “faz que vai e não vai e acaba fondo”.
E todos foram unânimes em dizer que apenas o ministro Gilmar Mendes teria
leviandade suficiente para fazer esse jogo. Para bancar essa armação.
Agora, é esperar que alguém que já tenha votado – Facchin ou
a própria Carmem Lúcia que foram contra a soltura de Lula em dezembro – peça vistas
do processo.
Do contrário, é pule
de dez que Lula estará livre no fim da noite…
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