O retrato das ruas traz de volta outra vez o ensinamento de que a voz do povo é a voz de Deus ou, como sempre gosto de enfatizar, a voz do povo é a verdadeira base da democracia. E o povo tem um sentimento muito diferente daquele que uma minoria que serve ao Sistema teima em manter em pé.
As manifestações desse domingo dia 7 de setembro, convocadas pela Direita e pela extrema-esquerda, na minha opinião serviram para, mais uma vez, ressaltar que não existe a chamada divisão e nem polarização em nosso País. De um lado temos a imensa maioria do povo e de outro, uma minoria que mais se aproxima de uma horda de zumbis. Isso não é divisão. Somos um só povo majoritariamente Cristão e amante da Liberdade e pequenos focos de abestados que, atolados na própria cegueira, se arrastam como vermes no esgoto da indigência mental.
A diferença de públicos foi mais do que reveladora, ainda que os fotógrafos da esquerda outra vez repetiram a técnica de ângulos fechados e a sobreposição de imagens em aplicativos, dobrando e mesmo triplicando a quantidade de presentes nos eventos da sinistra, enquanto tentavam distorcer a realidade do que os olhos viam. E nem mesmo a teve oficial da ditadura Lula Essete-efista, a Globo, conseguiu com o seu silêncio manipulador negar a realidade.
A presença do povo na rua, de modo ordeiro, pacífico e encantador, claro que gerou uma reação histérica do casal mais doido da política atual e que inclui o casal Lindiberg Farias, o deputado liminar, e sua esposa Gleisi Hofmann da secretária de relações institucionais. Sejamos francos: esta dupla confirma meu exercício irônico, destruindo um antigo axioma de que os diferentes se atraem.
Não, meu amigos. Não e não!
São os iguais que se atraem e são tantas as provas que temos no mundo real que é difícil defender o mantra antigo à luz da realidade nacional: Lula e Janja – realmente nascidos um para completar a estupidez do outro; Lindinho e Gleisi de tantos codinomes, igualmente esculpidos sob medida na máquina de criar imbecis que é a militância estudantil e que, já velhos, continuam infantilizados sabe-se lá por quais estranhas razões – e não relembrarei aqui os seus apodos em listas de propinas e nem o que as tantas rádios de corredor falam sobre ambos nos bastidores de Brasília.
Pode-se dizer que o sistema sentiu o bafo das ruas, não só pelo superlativo povo conservador que foi às ruas em mais de 100 cidades. O sistema sentiu o bafo e sabe que precisará agir rápido, em verdadeira cruzada contra o tempo – censurando as redes sociais e ampliando o discurso anti-anistia no seu canal oficial, a rede Globo que é, ainda hoje, a rede preferida dos conservadores. Síndrome de Estocolmo ou masoquismo, cada qual escolhe a patologia que convém.
De um lado, milhões nas ruas com o verde e amarelo. De outro, vozes tresloucadas a vociferar aleivosias e inconsistências – mais preocupados em reforçar muros do que destinar tempo para construir pontes que sirvam para reunificar e pacificar o país. Estas figuras histriônicas, que buscam negar a realidade e têm suas insanidades vocabulares amplificadas por uma mídia que vive da sorrelfa de jurar lealdade em troca de dinheiro, poder e proteção, atuam muito mais como animadores de torcida de um time odiado e derrotado do que pontos de vista de equilíbrio e sensatez.
Volto a dizer… não temos divisão! Temos, sim, a cruel realidade de vivermos sob um sistema de usurpação. Roubaram o nosso país amparados em relações promíscuas entre os três poderes e, agora, reduzidos a pouco mais do que pó, querem se manter em uma posição a custa de ameaças e de atos de extrema covardia.
Vejamos e acompanhemos os próximos capítulos. Nada de pressa, mas nada de desistir. Eles cairão. E eles sabem disso – não só pelas diatribes que lançam na forma de zombaria grotesca, mas também pelos atos cada vez mais tresloucados que já praticam e que ameaçam amplificar.
Eles cairão – eles sabem que sim!
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