Negacionista e vingativa, a mídia busca fortalecer focos que possam manter o governo sob pressão. A cada novo dia definem um alvo e trabalham nele até exauri-lo. Se não conseguem o objetivo, aumenta o rancor e a frustração. A bola da vez é a deputada Bia Kicis…
Não me levem a mal se vou insistir em dissecar o papel
perverso que segmentos da mídia vêm desempenhando, ao tempo em que lamento que
o governo Bolsonaro não tenha competência e nem coragem de fomentar um
contraponto na produção de conteúdo jornalístico de qualidade. Hoje, milhares
de meios de comunicação – sites de jornais e revistas de todos os cantos do
Brasil, rádios de todas as frequências e condições legais, televisões e redes
sociais – são alimentados por três emissores privados (Grupos Folha, Estadão e Globo)
e um público (Agência Brasil). E todos eles com o mesmo viés esquerdista,
anti-governo, anti-Brasil, contra a visão da maioria do povo brasileiro.
Já disse e vou repetir: os três grupos privados estão em seu
papel, afinal de contas o fazem por questão de sobrevivência, como parte do
processo de extorsão e chantagem em busca de verbas públicas e no trabalho de
tentar construir caminhos e vias alternativas em termos eleitorais para 2022 –
basta lembrar que Doria, por exemplo, aumentou impostos e remanejou o orçamento
para engordar a verba disponível para a publicidade.
Incabível, inconcebível, leviano e irresponsável é o governo
Bolsonaro manter a Agência Brasil infestada de egressos dos governos petistas e
emedebistas do passado e trabalhando abertamente contra a divulgação dos atos
do governo. A sociedade banca uma estrutura que custa milhões por ano para
funcionar como uma espécie de “assessoria de imprensa” a serviço da oposição.
Basta observar que há mais notícias positivas envolvendo o governador Doria do
que o presidente Bolsonaro.
Eu defendo uma imprensa “chapa branca”? Jamais. O que eu
defendo é uma imprensa assumidamente verde e amarela, não que dentro da estrutura
de um governo conservador a empresa pública de comunicação deste governo atue
no sentido de denegrir a imagem do governo que paga a conta. E não venham me
dizer que se trata de gente com estabilidade: há muitos mecanismos para colocar
a casa em ordem e a maioria dos funcionários o são pelo regime CLT – e isso
vale para a Agência Brasil, sistemas de rádio (outro antro) e a TV
Nacional/Brasil – onde há um sopro de vida e alguns lampejos de competência e
jornalismo de qualidade.
Assim, se os três batem, o que faz a Agência Brasil? Bate
também.
Assim, se os três não informam, o que faz a Agência Brasil?
Não informa também.
Hoje, por exemplo, a cruzada, o alvo é a candidatura de Bia
Kicis (PSL-DF) para comandar a CCJ-Comissão de Constituição e Justiça da Câmara
dos Deputados. Dizem que é um absurdo uma “acusada” de apoiar atos
anti-democráticos presidir a comissão mais importante da Casa. Mas essa mesma
corja da mídia silenciou de modo canalha ao longo de muitos anos quando a
Câmara dos Deputados era presidida por um sujeito como Rodrigo Maia, que era
identificado nas planilhas da corrupção pelo codinome de Botafogo.
Daí era tudo normal…
Essa mesma mídia que continua a tratar um verme escroto,
condenado em 3ª Instância como o tal do larápio do Lula como “liderança”, um
escroto que deveria apodrecer em cela comum entre traficantes que ele e seu
partido sempre defendem e idolatram, como se fosse alguém digno de emitir
opinião.
Ontem na sessão de abertura dos trabalhos do Legislativo
ficou mais uma vez confirmada a aliança entre a mídia louca por dinheiro e a
oposição carente de holofotes e de votos e foi lapidar o recado de Bolsonaro
para os dois grupos: nos vemos em 2022.
Mas que ele fique atento, porque a mídia tem como principal
missão encontrar vozes, mesmo que seja de malucos como Ciro ou Boulos, de
condenados como Lula, de párias como Dória ou Amoedo, para manter o governo sob
pressão e assim tentar evitar que as propostas avancem.
Tiro-liro-liro
> A possibilidade de Carla Zambelli substituir Joice
Hasselmann no comando da Secom da Câmara dos Deputados certamente fará com que
a Peppa atualize seu já tradicional vocabulário chulo. Quanto mais estressada
ela fica, mais divertida e hilariante ela é.
> Veneziano Vital do Rego, que saiu do PSB e voltou ao
MDB de onde escafedeu-se por falta de espaço, vai construindo sua candidatura para
a presidência do Senado. O senador paraibano surpreendeu e conquistou, no voto,
a 1ª vice-presidência. Para quem não sabe, Veneziano estudou aqui na UnB e no
Ceub.
> Ao que tudo indica Nhonho Botafogo desistiu de sair do
Dem, principalmente incentivado pelo seu aliado João Dória – que ainda não
desistiu de levá-lo para ser seu chefe da Casa Civil em São Paulo. A
dificuldade parece ser encontrar um gabinete onde caiba o ego do rechonchudo
ex-usuário da Fab-Uber.
> Petistas se organizam para surfarem na onda da carreata
que aliados de Bolsonaro irão realizar domingo, aqui em Brasília. Pretendem
desfilar com suas bandeiras e fotografar como se deles o evento fosse. De
roubar, eles entendem.
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