As vozes dos arrependidos ecoam ainda tímidas pelos cantos, são abafadas pela mídia, tratadas como oriundas de pessoas que não conhecem toda a realidade. Na verdade, essas vozes abafadas são as mesmas que reverberam no coração de milhões de brasileiros que esperam sair do pesadelo que se anuncia e desejam ardentemente viver sob o comando do desbocado Bolsonaro.
No período do pré-golpe eleitoral tive inúmeras conversas com “especialistas” que, travestidos sob a égide de isentões ou analistas, tentavam dissimular o ódio assimilado pelo martelar cotidiano da mídia sob arrazoados que, desmentidos pela realidade, pelos fatos e pela história, ainda assim se encontravam tão enraizados que nem eles conseguiam perceber que não passavam de entes idiotizados pelo discurso repetitivo das tele-tela que no 1984 de Orwell serviam para evitar que a pessoa tivesse espaço, tempo e coragem de questionar qualquer narrativa.
Mas como Deus é soberano e justo, ainda que tenha por vezes seu santo nome utilizado por vermes e canalhas, bastou que a realidade que nós vínhamos martelando viesse a tona para que uma grei de mentecaptos, estúpidos, iludidos e entes carregados de ódio e de rancor, se desse conta de que aquilo que nós dizíamos que viria e que eles apontavam como teoria da conspiração estivesse plasmada diante de seus olhos para que eles começassem um processo de auto-apiedamento, de mea-culpa e de vergonhosa e continuada resignação.
Nem precisou que o governo do descondenado fosse empossado – e tenho a convicção de que não o será! – para que o Brasil e os brasileiros passassem a pagar a conta da leviandade e da irresponsabilidade de alguns na hora de votar. Há um medo desenfreado em todos os setores produtivos da vida nacional e um regozijo na banda mais podre e perversa de nosso país. Estranha situação onde os aplausos vem de quem vive da destruição – sindicatos, tráfico, crime organizado, contrabando, mídia e muitos segmentos dos muitos judiciários que temos em nosso Brasil. É como se estes segmentos periféricos e vinculados à internacionalização do Brasil tivessem pressa em tomar de assalto a virgem do castelo.
Quantos bilhões de dólares nossas empresas estatais já perderam em valor de mercado? Quantos anúncios externos já foram emitidos – Honduras e Argentina – de que o Brasil voltará a financiar ditaduras e ladrões onde quer que estejam, falem a língua que falarem – porque a corrupção é a verdadeira linguagem universal a unir esta narco-esquerda que faz poucos dias foi descoberta e exposta dentro do Parlamento Europeu e que entre nós atua de modo solene na redação de jornais, sites e TVS (inclusive na para-estatal EBC), nos sindicatos, do Foro de São Paulo, no Grupo de Puebla.
Mesmo altamente controlados os meios de comunicação que respondem à Redação Central Única de conteúdo e mediocridade por vezes deixam vazar certos fatos e nem a imposição férrea da censura nas redes sociais tem sido capaz de impedir a disseminação desse desconforto crescente entre segmentos que antes juravam amor ao ladrão e hoje querem distância do ladrão. E isso é importante ressaltar, até mesmo porque eu, em inúmeros vídeos, disse que NINGUÉM teria o direito de dizer que Lula o tinha enganado no período do pré-golpe eleitoral. E alertei que o velho morubixaba era a versão mais doentia, esquizofrênica e vingativa de um ser humano inútil que resgatava promessas e assumia compromissos que eram comuns antes da queda do Muro de Berlim (nos tempos nos quais ele não escondia sua profunda admiração por Hitler).
Estes arrependidos em número crescente hoje já anseiam que Bolsonaro faça alguma coisa para salvar a eles e ao Brasil. E tenho convicção de que assim o será.
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