Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Me fascina o contorcionismo moral da esquerda para justificar e apoiar a censura

por | 20/04/2019 | 0 Comentários

Analistas que recebiam altas somas mensais de dinheiro de estatais e da Secom do Governo Federal durante a cleptocracia petista agora tentam defender os atos do tresloucado Alexandre de Moraes. Mas para quem não tem vergonha em defender Stalin, tudo é justificável…

Um cunhado meu costuma dizer: assim como são os seres, são
as criaturas – e isso, na opinião dele, se torna ainda mais assombroso na
medida em que gente que nunca morreu tá morrendo e gente que nunca nasceu, tá
nascendo. Pensa numa síntese daquilo que hoje é o padrão de comportamento da
esquerda tanto aquela dos aloprados, quanto dos abobados.

Ainda que demande um estômago muito resistente, é muito
revelador ler as abordagens dos petistas, subitamente travestidos de defensores
da censura – como durante o Carnaval viraram conservadores pelo fato de
Bolsonaro ter exposto um vídeo que é o retrato SIM da degradação de um povo
que, na falta do que fazer, busca causar, chocar e virar vítima.

E qual é a linha de raciocínio que as antas endinheiradas
tratam de colocar para saciar a patuleia desvairada de petistas e esquedopatas
em geral: que o verdadeiro objetivo do aprendiz de Stalin travestido de Mao Tse
Tung em um corpo que está muito próximo de Maduro? Agora, inventam que o
Moraes, o ex-do PCC, não estava fazendo o que fez por conta de uma
inconsistente notícia veiculada pela Crusoé. A verdadeira razão daqueles atos
estava em querer descobrir quem, afinal, vazara os documentos.

Para apoiar a estupidez do ministro do STF, essa corja de
jornalista para lá de bem pagos não tem limites para o opróbrio pessoal, para a
vergonha e para o escárnio coletivo que merecem. Eu sei que os tempos andam
difíceis, mas mesmo na dificuldade e na adversidade, é preciso manter a
dignidade, é preciso manter o r5espeito por aquilo que supostamente se
conquistou ao longo da vida profissional.

São da mesma turma dos ético de plantão que acusam a Lava
jato de ter quebrado a indústria nacional – quando ela apenas revelou aquilo
que todo mundo já sabia: as relações perversas, espúrias e criminosas dos
grandes empresários com os núcleos dos governos do Brasil e das demais
republiquetas de bananas nas quais as “nossas empresas” usaram dinheiro do
BNDES para corromper agentes públicos.

A Lava Jato, ao contrário do que aqueles que ganharam muito
dinheiro dos seus bandidos de estimação tentam dizer, não quebrou as empresas nacionais.
Expôs e quebrou um círculo vicioso onde o file mignon era sempre para os mesmos
– da mesma forma que a conta sempre era paga por nós mesmos.

Ao escancarar a bandalheira nada republicana das relações
espúrias entre grandes empresas e a classe política, a Lava jato mostrou que a
República dos Amigos dos Amigos não passava de um grupo de saqueadores de
cofres públicos – jamais de empresários.

Tiroteio

– Na paradeira da Semana Santa, a mídia luta para requentar
o noticiário. Como só sabe fazer jornalismo no caos e na desinformação,
logo-logo haverá quem diga que Judas não traiu Jesus por 30 moedas.

– Por falar em Semana Santa, nenhuma foto ou informação da presença
de Haddad ou de Manoela em algum serviço religioso. Claro que para ateus, a
hipocrisia da conversão é uma concessão apenas em tempos eleitorais.

– A sensação de abandono que a população do DF enfrenta é
algo preocupante. É como se o governador vivesse em um mundo encantado, enquanto
que os moradores continuam vivendo uma realidade desgraçada.

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