É uma impossibilidade real a convivência da liberdade de comunicação com a falta de liberdade pessoal e o cerceamento do livre pensar. Por isso, NENHUM país dominado pela esquerda ou pelo islamo-esquerdismo consegue conviver com a liberdade
É muito interessante observar como os jornalistas foram mudando seus parâmetros, valores e referenciais ao longo do tempo. Sou de um tempo no qual a “liberdade de imprensa” era algo que unia nas redações, nas faculdades e nos butecos todos os envolvidos com o processo da comunicação. Não havia espaço para o SE ou para o MAS – até porque as divergências ideológicas tinham na defesa da “liberdade” uma convergência. Podia-se ser contra a Lei de Imprensa, mas no sentido de aumentar a liberdade – impondo a responsabilidade do exercício da profissão de jornalista como princípio.
Sempre fui assumidamente contra o culto à isenção e à neutralidade, dogmas que a academia ressignificou para torná-las sinônimo do politicamente correto. Eu sou defensor de outros paradigmas para o exercício da profissão: transparência, honestidade e responsabilidade. Não quero, em hipótese alguma, que alguém leia um texto meu sem saber antecipadamente quem sou e o que defendo.
Por isso, considero deplorável o estágio de estupidez, ranzinice, mediocridade e ativismo perdulário que virou condição sine qua non para alguém poder se “apresentar” como jornalista. Na verdade, não são jornalistas – são apenas seres pedantes, arrogantes e incapazes do contraditório. Vivem numa bolha onde não há espaço para o pensamento crítico ou qualquer vestígio do processo dialético. Falam, pensam, se vestem e alimentam sua estupidez como se fossem seres autômatos, reduzidos a conceitos e preconceitos dos quais não podem se afastar (e nem ao menos questionar), sob pena de serem expulsos da tribo ou, pior, ficarem vagando feito zumbis em busca de alguém que os consolem e deem razões para existências vazias e destituídas de valor e desconectadas da realidade.
Costumo desafiar os jornalistas, aqueles que são capazes de pensar e respirar – ainda que não seja necessariamente ao mesmo tempo: me aponte UM só país dominado e administrado pela esquerda ou pelo islamo-e3squerdismo onde exista liberdade de imprensa, onde exista liberdade de pensamento.
Um só.
Até hoje não conseguiram me apresentar nem ao menos um nome de país ou mesmo de sindicato comandado pela esquerda onde exista liberdade de opinião. E digo mais: me apresentem um só veículo da velha mídia onde exista ao menos algum vestígio de equilíbrio dos pontos de vista? Dirão que portais como Gazeta do Povo, de Curitiba, e ND+, de Floripa, e Jornal da Cidade Online, de Porto Alegre, são diferenciados – mas é não possuem o alcance e a abrangência de endereços eletrônicos que representam grandes conglomerados de comunicação com vínculos históricos com o narcotráfico e o crime organizado.
Observe algumas manchetes dos dois últimos dias e que retratam a situação da liberdade de imprensa em paraísos esquerdistas:
https://www.iranintl.com/202212138798
Pode-se dizer que a esquerda precisa defender a liberdade de imprensa na vigência do regime democrático para que, quando de uma eventual chegada ao poder, trate de imediatamente acabar com o livre fluxo de ideias, notícias e pontos de vista exatamente para fazer valer o conceito de verdade única.
No fundo, a esquerda em sua estupidez odeia a liberdade.
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