Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Por que a morte de Rhuan não “interessou” a mídia e a de Ágatha sim?

por | 23/09/2019 | 0 Comentários

A forma leviana e intencionalmente covarde como a mídia tratou a morte de duas crianças revela bem o viés ideológico que domina a mídia nacional – uma, omitindo. A outra, tornando mártir…

A morte do menino Rhuan no dia 31 de maio em Samambaia, no Distrito Federal, foi um dos crimes mais bárbaros cometidos nos últimos anos. Bárbaro e hediondo. Uma morte causada pela “ideologia de gênero”. Na verdade, ele veio sendo morto covardemente pelo casal de lésbicas ao longo de muitos meses os requintes de crueldade revoltam a qualquer um: teve o pênis decepado porque a mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, 27 anos, e sua companheira Kacyla Pryscila Santiago, 28, queriam fazer uma vagina no lugar do membro masculino. Mas não foi só isso: segundo laudo divulgado pela Polícia Civil do DF, foi decapitado vivo e tomou mais 12 facadas nas costas.

De modo solerte e covarde, a mídia dominada pelo viés
obscurantista de esquerda, por afinidades sexuais e ideológicas com o casal de
monstras, calou. Não fez estardalhaço. Foi cúmplice, covarde e canalha.

Além de ser SIM um crime praticado sob a estapafúrdia “ideologia
de gênero”, as lésbicas eram militantes de partidos de esquerda e por isso
foram protegidas pela mídia. Cheguei a cobrar de alguns conhecidos esquerdistas
que têm jornais comunitários e grupais, porque razão eles não faziam e nem
fizeram matérias, de modo estúpido ficaram calados.

Além do ativismo sexual e político das assassinas ser convergente
com a mídia, o menino Rhuan era branco – o que acaba sendo um fato nem sempre
levado em conta por quem tem alguns códigos básicos no exercício do seu
gatekeeper: os jornalistas que se dizem de esquerda são comprometidos com o ideário
fascista e são adoradores e seguidores de Goebbels, na medida em que omitem mil
vezes a verdade, para que a verdade não exista.

E veio a fatalidade com a menina Ágatha – e nem é preciso dizer
o carnaval que os abutres estão fazendo. É realmente enojante observar o
estágio de decadência e venalidade desse povo.

Não estou aqui julgando a ação do Estado – até porque será
preciso esperar o resultado da perícia para saber de quem partiu a bala. Mas
não assumo o papel leviano e no mínimo canalha da imprensa que já sentenciou
que a pala partiu de uma arma da polícia.

Claro que conta em favor de Ágatha ela ser negra e morar no
Rio de Janeiro onde o governador, entre acertos e erros, tem assumido a luta
contra o crime, contra o tráfico – e o tráfico é algo muito importante para os
jornalistas…

Mas a imprensa brasileira nãos e satisfaz em ser venal. Ela
tem que tratar de se superar nessa arte da hipocrisia para dissimular seus
desvios éticos, suas neuroses comportamentais e seu apego ao submundo e ao
endeusamento do criminoso, do crime, do bandido e dos seus subprodutos –
criminalizando o estado, o aparato policial e judicial.

Em sua cruzada, a imprensa e os ditos profissionais não tem
nem respeito pela vítima e nem pela sociedade, uma vez que transformam em
espetáculo vergonhoso um momento de dor e que deveria servir de reflexão sobre
como chegamos a esse ponto e o que fazer para sair desse estágio de uma
sociedade dominada pelo crime e refém de uma mídia que adora criminosos.

Será que esse povo não aprendeu nada com o Crime dos Irmãos
Naves, em Araguari-MG, ou então o episódio da Escola Base, em SP, ambos
sentenciados e julgados a partir de “testemunhos”?

Custa a imprensa ater-se apenas ao papel de informar,
deixando que o julgamento fique com o Judiciário? É preciso manter a estratégia
de linchar a instituição “polícia” apenas para satisfazer a estratégia de
incentivar a impunidade dos bandidos?

Dois crimes. Duas mortes.

E volto a perguntar: por que tratamentos assim tão
distintos?

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