Acostumada a se autodefinir como referência de padrões de comportamento e de balizamento cultural e ético, a imprensa não se deu conta das mudanças que estavam acontecendo, enquanto ela disseminava docilmente uma visão marxista da realidade. E, agora, parece não ter coragem de encarar os novos tempos
A publicação de um artigo em meu blog – link AQUI – acabou servindo para desencadear uma série de reações e ataques por parte do povo da esquerda, principalmente dos jornalistas e dos bajuladores do jornalismo ideologicamente afinado – porque, com todo respeito, é difícil respeitar jornalista que ampara seu ponto de vista e a defesa dos seus postulados obscurantistas se apegando a uma verdade sem questioná-la e tentando linchar quem pensa o contrário, sem se dar conta de que o faz de modo estúpido, outra vez baseando-se mais em dados folclóricos, em abordagens superficiais e em argumentos infantis.
O jeito mais comum que as pessoas encontram para tentar me agredir é me chamando de seguidor do Olavo de Carvalho – e de tanto falarem dele, acabei buscando mais informações, lendo materiais publicados por ele e assistindo alguns vídeos. E mesmo não concordando com todos os seus pontos de vista e da sua religiosidade até certo ponto rancorosa, entendi porque o povo da esquerda odeia Olavo e tenta, de todas as formas, menosprezar e ridicularizar o seu pensamento: ele é o primeiro contraponto ao pensamento hegemônico que rompe o limitado de pequenos grupos de leitura. Como um guerrilheiro medieval, Olavo vai fustigando as paredes ocas do pensamento da esquerda, ridicularizando os castelos de areia de reinos esquerdopatas e encorajando a um segmento crescente de brasileiros a redescobrirem o prazer de aprender.
E mais: eles, os esquerdistas rancorosos, começam a se dar conta de que o pessoal da Direita está se qualificando para o debate, algo que a esquerda fazia lá no passado – pelos anos 40 e 50. Em lugar de pessoas que conhecem o pensamento marxista, que era uma característica dos antigos militantes de esquerda, hoje o que existe é o substrato dos repetidores do pensamento de esquerda – sem capacidade de analisar, de interpretar e de se posicionar diante de uma realidade que muda a cada instante. Os esquerdistas de hoje são militontos que repetem palavras de ordem, que vociferam antigas mentiras para uma nova realidade.
E então eles precisam partir para toda sorte de ataques e de
difamações: terraplanista, astrólogo e até mesmo charlatão. Mas percebi que os
ataques partem de quem se sente incomodado não pelo pensamento do Olavo, mas
simplesmente por sua existência e pela utilização inteligente que o mesmo faz
de ferramentas de difusão de ideias que eles, os esquerdistas, pensavam ser de
uso exclusivo deles.
Acomodados em suas verdades, os esquerdistas esperneiam e
tentam impor sua visão distorcida do mundo e da realidade no grito – e fazem
isso com as armas que lhes restam: a manipulação da informação e a agressão
rasteira contra quem eles não possuem argumentos e com quem não têm
qualificação intelectual para discutir.
Não adianta buscarem me estereotipar, ameaçar com processos no sindicato dos jornalistas ou recriminar o que eu digo. O que eu aconselho é que leiam, estudem – mesmo que não seja para pensar como eu penso, mas para que ao menos possam aprender a pensar com a própria cabeça, baseando-se em informação e não em hábitos de repetir frases feitas, das quais nem eles sabem o sentido.
Por fim, um lembrete: fico feliz quando alguém, por
raivinha, me exclui da sua relação de whatsapp – o que só demonstra a extrema
incapacidade destas bestas humanas de conviverem com o contraditório e com a
divergência.
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