Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Recebido por milhares na Bahia, Bolsonaro começa a desmontar o gueto da esquerda

por | 23/07/2019 | 0 Comentários

Ao distorcer uma fala do presidente, as esquerdas, sob o comando do PT, pensaram que tinham “achado” um mantra para 2020 e 2022 …

Falastrões e valentes nas redes sociais, os governadores de
esquerda, eleitos com base no medo e na chantagem de que perderiam suas bolsas
e auxílios caso Bolsonaro vencesse, viram em uma conversa captada de forma
canalha e solerte por uma estrutura do governo que foi aparelhada nos governos
da cleptocracia petista, a oportunidade de “começarem” a campanha de 2020 e principalmente
de 2022 jogando Bolsonaro contra o Nordeste.

Amparados pela mídia, cada vez mais safada, ordinária e sem
pudor em assumir a desinformação e a manipulação como compromissos políticos,
os governantes tentaram criar um clima de confronto e de divisão – na tentativa
desesperada de manterem o bravo povo nordestino no gueto do medo, da ignorância
e do servilismo.

O que deveria servir para unir os nordestinos contra
Bolsonaro, serviu mesmo para unir os nordestinos contra os seus governantes
cretinos. A cada manifestação contra Bolsonaro, vinha uma enxurrada de
revelações. Alcione criticando Bolsonaro e cantando com Sarney; Flávio Dino
dando cartão de benefícios para presidiários e tantos outros momentos que se
tornaram antagônicos.

Ao fim, várias enquetes feitas por moradores do Nordeste
questionando que, ao contrário do sugerido por Bolsonaro, não há apenas dois
governadores medíocres – mas uma renca deles.

Rui Costa, do PT-BA, que se auto intitulava de “ligeirinho”
em peças durante a campanha de 2018 – mesmo que o seu material tivesse sempre o
cuidado de não omitir sua condição de petista – arrotou valentia e se borrou
nas fraldas diante da realidade daquilo que ele já sabia que aconteceria em
Vitória da Conquista, com a presença de Bolsonaro para inauguração de um
aeroporto que teve suas obras iniciadas em 2009 (Lula), custou 100% a mais do
orçamento inicial e foi, enfim, concluído graças ao trabalho do governo
federal.

Rui Costa quis bancar o gostosão e apenas ficou claro que
não passa de um paspalho servil e ridículo. Disse que não iria ao evento porque
seria cerimônia para apenas 500 convidados – e a menos que os vídeos do que
aconteceu por lá e que estão inundando as redes sociais sejam iguais aos áudios
editados pelo Intercept, houve um mar de gente em apoio a Bolsonaro.

Ao não aceitar designar PMs para atuar no evento, Rui Costa
deixou claro que não passa de um anão político, um fantoche nas mãos do
colecionador de relógios. Como disse ACM Neto, prefeito de Salvador, Rui Costa
não passa de alguém “raivoso, recalcado”.

Ao querer partir para o jogo de enfrentamento com Bolsonaro
a esquerda mantém um clima de disputa que só interessa ao presidente – uma vez
que ele domina a estratégia de uma guerra que passa pela mobilização de uma
militância digital e, acima de tudo, pela constatação de que, mesmo derrotada
nas urnas, a esquerda que é cabresteada pelo PT de modo hegemônico, ainda não
se deu conta de que, nesse jogo, a direita joga de mão e dá as cartas na hora
que lhe convém e na ordem que bem lhe interessar.

Rui Costa já foi engolido pela realidade. Qual será o
próximo governador a querer ir pro pau?

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