Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Ridicularizado e humilhado na Europa, Manoel, o micron, ainda tem a Folha…

por | 25/08/2019 | 0 Comentários

Motivo de chacota, desautorizado a falar em nome dos europeus e tendo sido chamado a atenção em público, o ridículo presidente francês tem na cobertura da Folha um trunfo…

Depois de ser desmentido por outros líderes
europeus antes mesmo do início da reunião do G7 acerca de uma eventual revogação
do acordo Mercosul x EU, Macron chegou ao ponto máximo ao ser “adestrado” pela
sua chefe Merkel sobre quais os procedimentos que deveriam ser adotados na
relação com Bolsonaro.

E não há nenhuma arrogância ou soberba nas
palavras de Merkel, Johnson, Trump ou de outros líderes das maiores economias
capitalistas sobre como agir – pelo contrário: apenas resignação e humildade,
respeitando a plena soberania do Brasil sobre a sua parte da Amazônia.

Aquela fleuma de um imbecil acuado que marcou
o ciclo de postagens com imagens desatualizadas e descontextualizadas deu lugar
a um político “micron”, um bonequinho de ventríloquo subitamente jogado em um
canto. Falta ao beócio francês pedir desculpas por ter mentido, usando fotos do
começo do século e se apegado a um discurso colonialista.

Mas por que Manoel, o micron, tomou aquelas
atitudes – logo ele que convive, desde outubro de 2018, com manifestações
semanais contra ele organizadas Mouvement des gilets jaunes, ostenta índices
superiores a 70% de desaprovação popular, e preside o país que concede os
maiores incentivos agrícolas do mundo?

A França é uma piada em termos de impacto na
economia mundial – tanto em termos de produção e de consumo. Sua relevância
está mais no papel que teve no passado – muitas vezes um papel nada digno,
diga-se de passagem – do que qualquer peso efetivo no presente. E seu futuro é
sombrio, desfigurada culturalmente e uma espécie de esgoto da humanidade.

Micron tenta garantir os votos do segmento
agrícola – que desde o princípio foi contra o acordo – e assim sobreviver ao
avanço de Le Pen que já o supera em várias pesquisas do 2º turno em eleição
prevista para 2022 (o mandato presidencial lá é de cinco anos). Quer também
subir na carona da estupidez da juventude esquerdista francesa em sua cruzada
ambientalista e assim evitar que Mélenchon, o socialista corrupto que anda
enredado na justiça francesa, vá para o 2º turno contra Le Pen – que, igual a Bolsonaro,
é tida como a adversária dos sonhos tanto dos socialistas, quanto dos
centristas do Manoel.

Sobre a agricultura francesa, uma palavra: não
tem nenhuma condição de enfrentar a produção do Brasil e sobrevive apenas
graças a reservas de mercado e aos subsídios.

Fosse eu e exigiria, antes de atender o telefonema do asno francês, um pedido formal de desculpas e o auto-reconhecimento de que ele não passa de um estúpido, ignorante e oportunista.

Desrespeitado na Europa, desacreditado na
França, o sórdido francês poderá dormir tranquilo, afinal de contas, ao menos
aqui no Brasil a Folha de São Paulo continua apoiando suas insanidades e suas
besteiras…

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