Quem nada fez em 16 anos trata de desconsiderar e menosprezar tudo que o Governo Bolsonaro fez em cinco meses…
A despeito de estar sob intenso fogo cruzado de inimigos,
adversários e mesmo de supostos aliados, apesar de alguns o acusarem de estar
refém da pauta da Reforma da Previdência, a verdade é que estamos há mais de
100 dias sem nenhum escândalo de roubo. Pelo contrário: o que virou escândalo
na mídia foram exatamente ações para estancar a roubalheira, a bandalheira e a
sangria. E isso aconteceu com o corte de verbas das universidades, o anúncio do
fim de cursos inúteis como Sociologia e Filosofia, corte de milhares de cargos
comissionados, fim de escritórios de representação apenas para acomodar
apaniguados. Enfim, o escândalo que o governo Bolsonaro alimenta é o escândalo
de submeter o país a um governo ético, sem bandidos de estimação. Nem soltos. Nem
na cadeia.
Por falar em banditismo, a mídia não tratou com o devido
respeito e atenção os números divulgados nessa segunda-feira, 13, e que
apontaram redução de 24% no número de mortes violentas em nosso País nos três
primeiros meses do ano.
Não é preciso ser sociólogo, antropólogo ou filósofo para
entender que esses números não possuem relação direta com ações do Governo
Bolsonaro, mas passam sim pela percepção da bandidagem de que a banda toca em
outra toada.
Bandidos são iguais a certas doenças, ervas daninhas ou
pragas urbanas: precisam de um organismo frágil, propicio para se proliferarem.
Quando o corpo humano não consegue mais combater sozinho um vírus ou células
doentes, parte-se para a medicação – e também para a mudança de hábito. A
sociedade sofria de um processo de metástase acelerada de seu tecido social,
enraizando nas pessoas a percepção da impunidade, de que tudo podia ser feito.
Os bandidos – a exemplo dos esquerdistas quando chegam ao poder
e podem acessar os cofres públicos – precisam da sensação, da certeza de
impunidade. E esse clima mudou, com o fim do discurso único de que bandidos são
vítimas da sociedade, numa inversão perversa de valores e parâmetros. Nós é que
somos vítimas da bandidagem e dos defensores dos direitos humanos dos
agressores, jamais das vítimas.
Mudou o rumo da prosa e em lugar do discurso vaselinoso de
que é preciso passar a mão, alisar e adular os bandidos, os governos começaram
a tratar bandidos como eles devem ser tratados: com rigor. E isso irá mudar
ainda mais com a aprovação do pacote anti-crime que o Moro apresentou no
Congresso Nacional, que irá endurecer algumas penas e eliminar alguns
benefícios inconcebíveis como a malfadada progressão de pena nos moldes atuais.
Há muito a ser feito, mas a amostra deixou claro que o
ambiente para o crime já não é mais o mesmo dos tempos da cleptocracia. E mesmo
sem a mídia canhestra tratar o assunto, os resultados são perceptíveis no dia a
dia das pessoas.
Tiroteio
– Ao jogar luz sobre o desperdício de recursos por reitorias
seria muito oportuna uma verdadeira devassa naquela história nunca esclarecida
de um contrato de vigilância que a UnB assinou para uma obra que nunca foi
concluída. Detalhe: o valor torrado com a empresa de vigilância foi desviado do
orçamento necessário para a conclusão da ala do HUB-Hospital Universitário de
Brasília. E ninguém dentro da UnB nem toca no assunto.
– É por absoluta falta de credibilidade dos governantes do
DF nos últimos anos que uma medida fundamental para revitalizar o SCS não anda.
Já passou da hora de implantar o estacionamento rotativo, a chamada zona azul.
Hoje, existem milhares de salas disponíveis no coração de Brasília e muitos
proprietários cedem os endereços para quem assumir os pagamentos de condomínio
e de IPTU. O mesmo vale para os comércios nas Asas Sul e Norte.
– Já virou motivo de piada o registro de tremores na sede do
TJDFT. Resta saber se os responsáveis se baseiam em laudos ou esperam contar
com a sorte como forma de evitar alguma tragédia.
– Grupos de whatsapp entraram em polvorosa nessa
segunda-feira, 13, no fim de tarde quando circulou o boato de que um grupo do “Centrão”,
em aliança com setores do Judiciário, pretende apresentar uma nova PEC, aumento
a idade limite de 75 anos para 80 anos para os ocupantes de tribunais.
– GDF-Governo do Distrito Federal publicou na edição de
segunda do DO-DF o Decreto nº 39.817 – decretando estado de emergência em toda
área do Distrito Federal, com vigência até novembro. Tudo isso já se prevenindo
para o período de secas que está começando e que sempre tem, além de baixa
umidade, muitos incêndios em áreas ambientais.
– Para quem me pergunta sobre Flávio Bolsonaro, uma
informação: sou eleitor no DF. E tenho para mim que cada pessoa deve responder
por seus atos – de preferência sem seletividade, que é algo que é perceptível
nesse caso todo.
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